E Ele era só. Muito só.
Continuou só. Seria sempre só.
Mas um dia, Ela apareceu.
E ele a conheceu. Sua cabeleira ondulada, clara, inundava seu mundo.
E ele sentiu-se feliz, tão feliz, mas não parou por aí.
Com ela, veio O Outro.
Suas nuances o intrigaram, e de início eles eram distantes.
Mas, com o tempo, Ele se uniu à Ela e aO Outro, e foram fortes juntos.
Mas não parou por aí.
Através d'O Outro, Ele conheceu muito.
Conheceu A Voz e A Louca.
Fora um rápido encontro, e logo se distanciaram.
E mais uma vez, não parou por aí.
Ela se distanciou, e O Outro também.
E Ele, dessa vez, se uniu À Voz.
E passava horas com A Voz.
E não parou por aí.
Sobre A Voz, conheceu muito, mas não tudo.
E se expandiu novamente. Se enturmou com A Louca.
Foram felizes. Conhecera, desencontraram e reencontraram A Omissão.
Mas ela pouco tempo ficou, e nessa história ela não é mais citada.
Passava as tardes com A Voz, e as noites com A Louca.
Divertiam-se, faziam planos, cantavam as felicidades e as mágoas.
Num fim de época, o Outro ressurgiu, e foi acolhido como deveria, bem.
E continuaram felizes, mas nada parou por aí.
Um dia, no meio dessa felicidade,
Ele encontrou Ela no caminho de volta.
E Ela então surge, esporadicamente, em seus encontros e desencontros.
Linda como sempre.
Os quatro, Ele, A Voz, O Outro e A Louca,
denominaram-se A Família, e estão, mais que tudo, unidos.
Unidos por laços fortes, que não pararão por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário